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Câncer infantil: a atenção aos sintomas pode salvar a vida de uma criança

Saúde e Bem-estar

Apesar de o câncer infantil ser mais agressivo, as crianças respondem muito melhor à quimioterapia. Seus órgãos são mais jovens e trabalham melhor.

Publicado em 25 out 2019, 13h05

A cada ano, cerca de 12 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A maioria envolve crianças de quatro a cinco anos de idade. Apesar de ser uma doença grave, com o avanço da medicina, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.

A leucemia corresponde à maioria dos casos, e essa prevalência é mundial. A medicina ainda não possui uma resposta do porquê desse câncer ser o mais comum, o fato é que de cada 100 crianças com algum tipo de tumor, 30 têm leucemia.

Infelizmente, apesar de as chances de cura serem altas, o câncer pediátrico esbarra em alguns problemas, como falta de conhecimento dos pediatras para identificar os sintomas.

Investigar sintomas é o que tem feito os médicos que acompanham o pequeno Thalisson Costa, de quatro anos. Desde os sete meses de idade, as plaquetas de sangue dele apresentam problemas. Ele ainda não recebeu diagnóstico positivo ou negativo de câncer. Porém, a mãe Ana Maria de Brito não descansa na busca por respostas. “É consulta atrás de consulta e exame atrás de exame, porque sei que precisamos descobrir o que ele tem”. Ela teme o câncer mais do que qualquer doença. Mas sabe que, caso este seja o problema de saúde do filho, o tratamento vai começar imediatamente após a conclusão dos resultados.

Foi sancionado o Dia Internacional de Combate ao Câncer Infantil, para auxiliar na identificação do sintomas, o INCA lançou uma cartilha cartilha com os sintomas mais comuns no caso de tumores em crianças. Sintomas que, caso persistam, precisam ser investigados por profissionais de saúde o mais breve possível.

Se no passado o câncer infantil era sinônimo de muito sofrimento, já que a criança chegava a passar meses internada, de acordo com a médica, o tratamento melhorou muito, principalmente no quesito humanização. Atualmente, a maioria das quimioterapias é ambulatorial e não requer internação.

A ala da oncologia pediátrica do A. C. Camargo, por exemplo, foi toda decorada com imagens de super-heróis e além da ambientação do espaço, os recipientes utilizados na quimioterapia foram remodelados, envoltos por cápsulas baseadas nos uniformes dos super-heróis. Assim, as crianças sentem como se estivessem tomando uma “fórmula mágica”. Ao redor do país temos os Doutores da Alegria, uma organização que introduziu a arte do palhaço no universo da saúde, intervindo junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos.


Fontes:

BRAZ, Erika. Câncer infantil: a atenção aos sintomas pode salvar a vida de uma criança. In: Câncer infantil: a atenção aos sintomas pode salvar a vida de uma criança. [S. l.], 22 nov. 2019. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52020-cancer-infantil-a-atencao-aos-sintomas-pode-salvar-a-vida-de-uma-crianca. Acesso em: 13 fev. 2020.

CONTE, Juliana. Câncer infantil é mais agressivo, mas taxa de cura é maior. In: Câncer infantil é mais agressivo, mas taxa de cura é maior. [S. l.], [201-]. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/cancer/cancer-infantil-e-mais-agressivo-mas-taxa-de-cura-e-maior/. Acesso em: 12 fev. 2020.

DOUTORES da Alegria. [S. l.], [20--]. Disponível em: https://doutoresdaalegria.org.br/conheca/sobre-doutores/. Acesso em: 13 fev. 2020.


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