Vacina contra a Dengue: é confiável? Saiba tudo sobre a Dengue
Saúde e Bem-estar
A epidemia de dengue é uma grave preocupação da saúde pública no Brasil neste início de 2024. Neste artigo, você irá saber mais sobre a dengue: sintomas, tratamento, prevenção e vacinação contra a dengue.
A epidemia de dengue é uma grave preocupação da saúde pública no Brasil neste início de 2024. Vários estados, inclusive São Paulo, já decretaram estado de emergência devido à alta nos casos da doença.
A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem se proliferado de forma alarmante, afetando milhares de pessoas e causando sérios impactos na saúde da população brasileira.
Neste artigo, você irá saber mais sobre a dengue: sintomas, tratamento, prevenção e vacinação contra a dengue.
O que é a dengue?
Segundo o próprio Ministério da Saúde, a dengue é “uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada.”
É uma doença viral, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Devido, principalmente, aos fatores climáticos, a dengue possui padrão sazonal, ou seja, é mais frequente em determinados períodos do ano, especialmente entre outubro a maio, quando geralmente apresenta alta no número de casos e risco de epidemias, como é o cenário atual.
Quais são os sintomas da dengue?
Os sintomas da dengue geralmente incluem:
-febre alta (acima de 38,5ºC);
-dor de cabeça intensa;
-dores musculares e articulares;
-náuseas;
-vômitos;
-dores atrás dos olhos;
-manchas vermelhas pelo corpo.
Em casos mais graves, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica, caracterizada por hemorragias internas e risco de morte.
Por isso, é fundamental estar atento aos sinais da doença e procurar ajuda médica imediatamente ao apresentar os primeiros sintomas.
Dengue x dengue hemorrágica: qual a diferença?
A dengue hemorrágica é uma forma mais grave da dengue, que pode levar a complicações, internação e, até mesmo, à morte.
Além dos sintomas clássicos, que mencionamos anteriormente, a dengue hemorrágica evolui para quadros de sangramento, diminuição da contagem de plaquetas e aumento da permeabilidade vascular, podendo levar a choque hemorrágico e outras emergências médicas.
Qualquer pessoa, mesmo as que já tiveram dengue antes, estão suscetíveis a ela. Por isso é tão necessário buscar ajuda médica imediatamente. O acompanhamento desde os estágios iniciais da doença faz toda a diferença.
Tratamento para dengue
Não há um tratamento específico para curar a dengue, por isso o cuidado deve ser voltado para aliviar os sintomas e prevenir complicações.
Repouso, hidratação adequada e medicamentos para controle da febre são recomendados pelos médicos durante o período da doença.
Além disso, o sucesso do tratamento é muito maior ao procurar ajuda médica logo no início dos sintomas. Isso ajuda a evitar que a doença evolua para quadros mais graves, como mencionamos.
Prevenção contra a dengue
A melhor forma de combater a epidemia de dengue é a prevenção. Segundo o Ministério da Saúde, as melhores formas de se prevenir contra a dengue são:
-permitir que os agentes públicos de saúde visitem as casas, procurando possíveis focos de água de parada;
-uso de telas nas janelas;
-uso de repelentes;
-remoção de recipientes com água que possam servir criadouros de mosquitos;
-vedação dos reservatórios e caixas de água;
-desobstrução de calhas, lajes e ralos;
-participar de outras ações de prevenção organizadas pelo SUS.
Vacina contra a dengue: é confiável?
A vacina contra a dengue foi implementada no SUS (Sistema Único de Saúde) no final de 2023. O Brasil é o primeiro país do mundo a incorporá-la em seu sistema público de saúde.
Até então, havia apenas uma única vacina contra a dengue registrada no país, mas ela era indicada somente para pessoas que já haviam contraído a doença antes.
A nova vacina, chamada Qdenga, que está sendo distribuída pelo SUS, é produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma. Tire as suas principais dúvidas sobre ela:
-A vacina contra a dengue é confiável?
Sim. A vacina foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no ano passado. Sua eficácia é de cerca de 80% após as duas doses exigidas, e 90% de eficácia contra as formas da doença que exigem hospitalização.
-Quem poderá tomar a vacina?
Atualmente, devido a limitações do fabricante, a campanha de vacinação não será direcionada para todo o país, apenas para público e localizações prioritárias, ou seja, que apresentam maior risco.
Serão 6,2 milhões de doses, que poderão atender 3,1 milhões de pessoas.
A vacina é recomendada para pessoas entre 4 a 60 anos, tanto as que já tiveram quanto as que nunca tiveram dengue.
-Quem não deve tomar a vacina?
A vacina contra a dengue é contraindicada para pessoas que: têm alergia a algum dos componentes, têm o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, gestantes e lactantes.
Na dúvida, consulte um médico de confiança.
-A vacina contra a dengue tem efeitos colaterais?
Sim, foram observados efeitos colaterais leves a moderados, sendo:
-dor no local da injeção (50%);
-dor de cabeça (35%);
-dor muscular (31%);
-vermelhidão no local de injeção (27%);
-mal-estar (24%);
-fraqueza (20%);
-febre (11%).
Entretanto, a menos que você esteja na categoria de quem não deve tomar a vacina, os efeitos colaterais não devem ser um impeditivo.
-A vacina só está disponível no SUS?
Além do SUS, também é possível encontrar a vacina Qdenga em redes e clínicas particulares.
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Referências:
Nova vacina contra a dengue começa a ser aplicada no Brasil; tire dúvidas | UOL