Médico realizando exame de ultrassom em gestante.

Plano de saúde para parto: contratar antes da gestação faz toda diferença

A chegada de um bebê envolve muitas mudanças e exige cuidados especiais desde os primeiros meses da gestação. Nesse cenário, contar com um plano de saúde para parto pode fazer toda a diferença.

Um bom plano de saúde com obstetrícia pode garantir segurança, acompanhamento médico de qualidade e tranquilidade tanto para a mãe quanto para o bebê.

No entanto, muitas dúvidas surgem: existe plano de saúde específico para parto? Quais são as regras de carência? O que realmente é coberto durante a gravidez e no pós-parto?

Entender essas questões é essencial para se planejar com antecedência e escolher a opção mais vantajosa, evitando surpresas em um período tão importante da vida.

Existe plano de saúde para parto?

Existem Planos de saúde COM e SEM cobertura para parto, ou em termos técnico, com ou sem cobertura para obstetrícia. O cliente deve se atentar na contratação.

A Agência Nacional de Saúde (ANS) determina que os planos de saúde devem oferecer cobertura para parto, mas permite carências de até 300 dias para esse procedimento. Isso significa que, precisam necessariamente, as gestantes precisam contratar o plano com antecedência para garantir a cobertura.

Existem diferentes tipos de planos de saúde e as carências podem ser menores ou até mesmo inexistentes em alguns casos específicos.

Planos empresariais com mais de 30 vidas, por exemplo, geralmente, não têm carência para parto. Já os planos individuais ou familiares podem ter carências mais longas, dependendo da operadora e do contrato. 

⚠️ Importante: é fundamental ler atentamente o contrato e entender as condições específicas de cada plano.

Melhor pensar no plano de saúde para gestante (e de preferência antes de engravidar)

Contar com um plano de saúde durante a gestação vai além da praticidade: é uma forma de proteger e investir no bem-estar da mãe e do bebê.

No acompanhamento pré-natal, são fundamentais consultas periódicas, uma série de exames, além de orientações sobre nutrição, saúde emocional e cuidados físicos. 

Com o suporte do convênio médico, esse processo torna-se mais ágil, seguro e com profissionais de confiança à disposição.

Após o nascimento, a atenção continua. Além das consultas de rotinapara a mãe, o plano cobre acompanhamento nutricional, atendimentos pediátricos e apoio no processo de amamentação, quando necessário.

Muitas operadoras ainda oferecem programas exclusivos para gestantes, incluindo orientação remota, materiais educativos e suporte de especialistas.

Em situações de emergência durante a gravidez o convênio garante atendimento em até 24 horas após a contratação. Mesmo que outras coberturas ainda estejam em período de carência. Situações como:

  • Sangramentos;
  • Dores fortes;
  • Alteração de pressão.

Pensar em plano de saúde para parto apenas não é o melhor caminho. Confira as carências

Os principais prazos de carência plano de saúde gestante são:

  • 24 horas para emergências e urgências (incluindo complicações da gestação);
  • 180 dias para exames, consultas e internações;
  • 300 dias para parto a termo (aquele que acontece a partir da 37ª semana);
  • 180 dias para partos prematuros.

Isso significa que, ao contratar o plano já estando grávida, dificilmente haverá cobertura para o parto normal ou cesárea dentro do prazo necessário, salvo em situações específicas.

Como nos planos empresariais com mais de 30 vidas, que podem oferecer isenção de carência se a adesão ocorrer até 30 dias após a contratação pela empresa, ou inclusão de um dependente como cônjuge dentro de 30 dias após o casamento ou união estável.

Por outro lado, se a gestação ainda não começou, o mais indicado é se organizar com antecedência e escolher um plano com obstetrícia o quanto antes, garantindo tranquilidade e evitando imprevistos no futuro.

💰 Exemplo prático: quanto custa o parto no particular?

Ter um plano de saúde com obstetrícia não é apenas uma questão de segurança, mas também de economia. Para se ter uma ideia:

Tipo de parto (rede particular)Custo médio em hospitais particulares (SP e capitais)¹
Parto normalR$ 12.000 a R$ 20.000
CesáreaR$ 15.000 a R$ 25.000
UTI neonatal (por dia)R$ 3.000 a R$ 6.000

Já em um plano de saúde com obstetrícia, a gestante paga apenas a mensalidade do convênio, que pode variar de R$ 400 a R$ 1.200 por mês (dependendo da operadora, faixa etária, tipo de acomodação na internação e categoria profissional no plano por adesão).

📌 Ou seja, contratar o plano com antecedência pode representar uma economia de dezenas de milhares de reais, além de garantir acesso a toda a rede credenciada para consultas, exames e internação.

¹ Fontes: Federação Brasileira de Hospitais (FBH), tabelas médias de hospitais particulares em capitais (2023/2024).

Tratamentos e exames que o plano pode cobrir durante a gravidez

Grande parte da cobertura parto plano de saúde inclui consultas e exames de pré-natal, além do parto. No entanto, existem regras a serem seguidas: a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estabelece o rol de procedimentos obrigatórios que todas as operadoras precisam cumprir. 

Essa cobertura está garantida pela Resolução Normativa nº 465/2021 da ANS, que atualizou a lista mínima de procedimentos obrigatórios para gestantes, assegurando consultas, exames essenciais e o parto.

Além disso, alguns atendimentos estão sujeitos às chamadas Diretrizes de Utilização (DUTs), o que significa que precisam atender a critérios específicos para serem autorizados. Entre os exames já previstos no rol de procedimentos dos planos de saúde estão:

  • Consultas com ginecologista, obstetra e nutricionista**;
  • Ultrassonografias (morfológica, com translucência nucal, etc.);
  • Hemograma, TSH, coagulograma, teste de glicemia, papanicolau, entre outros;
  • Ecodopplercardiograma fetal;
  • Consulta com enfermeira obstetra (até 6 consultas antes do parto e 2 após);
  • Parto cesariano, desde que atenda a alguns critérios como indicação médica ou desejo da gestante após 39 semanas.

Lembrando que alguns exames, como sexagem fetal, ultrassom 3D e testes genéticos mais avançados (como microarranjo ou DNA livre), geralmente, não têm cobertura. Mas esses procedimentos costumam ser indicados apenas em casos bem específicos.

** O plano de saúde é obrigado a cobrir o número mínimo de consultas de pré-natal recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que são pelo menos seis consultas durante toda a gestação, com a primeira consulta realizada no primeiro trimestre. 

A frequência ideal dessas consultas aumenta ao longo da gravidez, sendo mensal no início, quinzenal no terceiro trimestre e semanal nas últimas semanas.

Recomendações da OMS e Ministério da Saúde

No mínimo, seis consultas: de pré-natal são recomendadas para garantir um acompanhamento adequado da gestação.

A primeira consulta: deve acontecer o mais cedo possível, idealmente no primeiro trimestre.

A periodicidade: das consultas varia conforme o trimestre da gravidez:

-Até a 28ª semana: Consultas mensais.

-Entre a 28ª e a 36ª semana: Consultas quinzenais.

-Da 36ª semana até o parto: Consultas semanais.

Exemplo prático: custos de pré-natal particular versus plano de saúde

Os custos de um acompanhamento completo de pré-natal na rede particular podem pesar bastante no orçamento. Veja a média de valores no Brasil:

  • Consulta particular com obstetra: entre R$ 300 e R$ 600 por sessão (considerando 8 a 10 consultas, o valor pode ultrapassar R$ 4.000).
  • Ultrassonografia morfológica: de R$ 500 a R$ 1.000.
  • Exames laboratoriais (como hemograma, glicemia, TSH e coagulograma): de R$ 600 a R$ 1.200 no total.

Isso reforça como contratar um plano de saúde antes da gestação garante segurança financeira e acesso contínuo ao pré-natal completo.

Não deu tempo de garantir um plano de saúde para parto? Ainda é uma boa ideia contratar, mesmo já grávida.

Não conseguiu contratar o plano antes da gestação? Calma, ainda pode compensar! Isso porque as situações de urgência e emergência já são atendidas após 24 horas. Além disso, depois de 180 dias é possível ter acesso a consultas e exames, o que pode coincidir com a metade da gravidez e contribuir para um pré-natal mais completo.

Mesmo que o parto não esteja incluído por conta da carência, o convênio ainda garante cobertura para a maioria dos exames, consultas e possíveis complicações ao longo da gestação.

Portanto, se você já está grávida ou pretende engravidar, contratar um plano de saúde com obstetrícia é uma decisão importante. Ele oferece segurança e economia, acompanhando desde o início da gravidez até o período pós-parto, com todo o suporte necessário para mãe e bebê.

No fim, a tranquilidade, o acompanhamento médico e a confiança que um bom plano proporciona fazem toda a diferença nesse momento tão especial.

FAQ – Perguntas frequentes sobre plano de saúde para parto

  1. Qual a diferença entre um plano com obstetrícia e um plano sem essa cobertura?

O plano com obstetrícia garante acompanhamento durante toda a gestação, incluindo pré-natal, exames, parto e pós-parto. Já os planos sem essa cobertura não incluem parto nem consultas específicas da gravidez, limitando-se a atendimentos clínicos gerais.

  1. Qual é a carência do plano de saúde para parto?

O prazo máximo estabelecido pela ANS é de 300 dias para parto a termo. Para urgências e emergências (incluindo complicações da gestação), a cobertura é obrigatória em até 24 horas da contratação.

  1. Preciso cumprir a carência mesmo se já tiver um plano e quiser trocar de operadora?

                                                                                                                                                                                                                                 Se você atender aos requisitos da portabilidade de carências da ANS, pode migrar sem precisar cumprir novamente todos os prazos. Caso contrário, terá que cumprir a carência do novo contrato.

  1. O plano de saúde cobre acompanhante no momento do parto?

Sim. A ANS garante que toda gestante tenha direito a um acompanhante durante o parto, seja cesariana ou normal, sem custo adicional.

  1. Existe plano de saúde que cobre só o parto?

Não há um plano “apenas para parto”. O que existe são planos com cobertura obstétrica, que englobam pré-natal, exames, parto e pós-parto.

  1. O bebê já tem cobertura pelo plano após o nascimento?

Sim. Desde que a inclusão seja feita dentro do prazo estipulado pela operadora (geralmente até 30 dias após o parto), o recém-nascido terá direito a todos os atendimentos previstos em contrato, sem carência adicional.

  1. Quais exames importantes da gestação o plano é obrigado a cobrir?

Entre os exames incluídos estão: ultrassonografias (como morfológica e translucência nucal), hemogramas, teste de glicemia, papanicolau, ecodopplercardiograma fetal, além de consultas com obstetra e nutricionista. Procedimentos extras, como sexagem fetal, ultrassom 3D ou testes genéticos avançados, normalmente não têm cobertura, salvo em casos específicos previstos em diretrizes médicas.

  1. Qual plano de saúde tem menor carência para parto?

Planos empresariais com mais de 30 vidas normalmente oferecem isenção de carência para parto, desde que a gestante entre no plano em até 30 dias da contratação pela empresa. Já nos planos por adesão e individuais, a carência costuma ser de até 300 dias, conforme as regras da ANS. A Acads auxilia na escolha da modalidade mais vantajosa para cada perfil.

  1. Posso incluir meu bebê no plano sem pagar carência?

Sim. Segundo a ANS, se o recém-nascido for incluído no plano do responsável legal em até 30 dias após o parto, ele terá direito à cobertura imediata, sem necessidade de cumprir novos prazos de carência.

⚠️ Importante: este conteúdo tem caráter informativo e não substitui uma análise individualizada. A Acads atua como consultora especializada, ajudando você a encontrar o plano de saúde mais adequado ao seu perfil, região e orçamento, sempre de acordo com as normas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

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Planeja engravidar? A equipe da Acads ajuda você a escolher o plano com obstetrícia ideal, comparando diferentes opções e explicando as regras de carência para evitar surpresas.

Nossa missão é facilitar sua escolha com informações claras, suporte personalizado e foco na sua segurança.

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✍️ Este conteúdo foi revisado por Estefânia Portomeo, sócia-diretora da Acads e profissional com mais de 25 anos de experiência em consultoria de planos de saúde.

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