Médica sorridente conversa com paciente enquanto preenchem um formulário durante a consulta.

Plano de saúde cobre implante contraceptivo hormonal: entenda nova regra da ANS

Em setembro de 2025, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) trouxe uma novidade importante para quem utiliza planos de saúde. A autarquia atualizou o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e entre as inclusões, está o plano de saúde cobre implante contraceptivo hormonal, um método de longa duração bastante eficaz para prevenir a gravidez.

A medida foi oficializada por meio da Resolução Normativa (RN) nº 592/2025, publicada em setembro de 2025 pela ANS. Confira o texto oficial no site da ANS

Essa resolução reforça o compromisso da ANS em ampliar o acesso da população a métodos contraceptivos modernos e seguros.

Até então, o implante não fazia parte da lista de cobertura obrigatória, o que significava que cada beneficiária precisava arcar integralmente com o custo do procedimento.

Agora, os planos de saúde são obrigados a oferecer esse recurso dentro da rede credenciada, sem cobrança adicional para as usuárias.

A inclusão é um marco, pois acompanha recomendações internacionais sobre saúde reprodutiva e representa um avanço na autonomia das mulheres em relação à escolha do método contraceptivo mais adequado.

Quem tem direito ao implante contraceptivo pelo plano de saúde?

De acordo com a nova regra, todos os beneficiários de planos ativos com cobertura ambulatorial e hospitalar, regulamentados pela ANS e com abrangência nacional, poderão solicitar o procedimento.

Isso significa que mulheres de qualquer região do país terão acesso garantido, desde que estejam vinculadas a um plano regulado. No entanto, existem algumas particularidades.

Os chamados planos antigos, contratados antes de 1999 (antes da Lei dos Planos de Saúde), não estão automaticamente obrigados a seguir as novas normas do rol. Nesses casos, a recomendação é que a beneficiária solicite a adaptação contratual, o que pode garantir a extensão desse direito.

Em resumo: quem já possui um plano regulado, dentro das regras da ANS, pode procurar a operadora, agendar a consulta médica e, se houver indicação, realizar o procedimento sem custo adicional.

Entenda melhor os impactos para pacientes sobre o plano de saúde cobre implante contraceptivo

Para os pacientes, especialmente para as mulheres em idade fértil, essa mudança é extremamente positiva. O novo rol ANS contraceptivo elimina uma das maiores barreiras de acesso: o custo elevado.

Antes da atualização, o preço do implante contraceptivo no mercado particular variava entre R$ 1.500 e R$ 3.000, segundo clínicas particulares em São Paulo e Rio de Janeiro (2023/2024).

Com a cobertura obrigatória, o cenário muda completamente. Agora, as beneficiárias podem optar pelo implante contraceptivo hormonal no plano de saúde como alternativa segura e de longa duração, sem precisar desembolsar grandes quantias.

Além disso, o método tem eficácia superior a 99% e pode durar até três anos, o que o torna altamente vantajoso em comparação a outras opções de uso contínuo, como pílulas ou injeções mensais.

Autonomia para as beneficiadas

Outro impacto direto é a autonomia na escolha do método contraceptivo. Muitas vezes, mulheres deixavam de optar pelo implante apenas por questões financeiras.

Agora, podem decidir pelo que faz mais sentido para sua saúde, rotina e bem-estar, sem que o fator econômico seja determinante.

Como essa medida impacta as operadoras?

Do ponto de vista das operadoras de saúde, a inclusão do plano de saúde cobre implante contraceptivo no rol representa novos desafios.

As empresas precisam se organizar para garantir a oferta do dispositivo, capacitar profissionais e ampliar a rede credenciada que realiza o procedimento. Além disso, será necessário estabelecer fluxos internos para autorizações e para garantir que o acesso seja feito de forma rápida e segura.

É natural que essa mudança implique em custos adicionais para as operadoras. Porém, especialistas apontam que, a médio e longo prazo, a medida pode trazer benefícios financeiros para o próprio sistema.

Isso porque o acesso mais amplo a métodos contraceptivos reduz a incidência de gestações não planejadas, que frequentemente resultam em custos mais altos para os planos, como pré-natal, partos e eventuais complicações médicas.

Estudos de saúde suplementar mostram que cada gestação não planejada pode gerar custos de R$ 12 mil a R$ 25 mil (pré-natal + parto + internações). Ou seja, ampliar o acesso ao implante não é apenas positivo para as pacientes, mas também reduz despesas futuras para as operadoras.

Portanto, além de ser um avanço em termos de saúde pública e direitos reprodutivos, a obrigatoriedade pode contribuir para maior previsibilidade e sustentabilidade financeira dentro do setor.

Entenda o papel da Acads

Em meio a tantas mudanças, é comum que beneficiários tenham dúvidas sobre como utilizar esse direito na prática. É aí que entra o papel da Acads, que atua como parceira no processo de orientação.

Ajudamos clientes a entenderem como funcionam as coberturas dos planos de saúde, e a escolherem as opções mais completas de acordo com suas necessidades.

Mais do que informar, a Acads facilita o contato entre clientes e operadoras, evitando negativas indevidas e garantindo que as mulheres consigam acessar de fato o implante contraceptivo. Além disso, acompanha as atualizações da ANS e traduz cada mudança em orientações claras, simplificando um tema que muitas vezes parece burocrático.

Com esse suporte, beneficiários podem tomar decisões mais conscientes e assertivas, escolhendo planos que realmente garantam acesso a procedimentos modernos, como o implante contraceptivo hormonal, e a tantos outros previstos no novo rol da ANS.

FAQ – Perguntas Frequentes

Todos os planos de saúde são obrigados a cobrir o implante contraceptivo?
Não. A obrigatoriedade do plano de saúde cobre implante contraceptivo vale para os planos regulamentados pela ANS, contratados após 1999 ou adaptados às novas regras. Planos antigos, sem adaptação, podem não ter essa cobertura.

Preciso de autorização da operadora para colocar o implante contraceptivo?
Sim. Em geral, é necessário que o médico faça a indicação e que o procedimento seja autorizado pela operadora, seguindo os protocolos internos de cada plano.

O implante contraceptivo é oferecido em qualquer clínica credenciada?
O procedimento deve ser realizado em locais credenciados pela operadora que tenham profissionais capacitados. Nem todas as clínicas oferecem, por isso é importante verificar previamente.

O plano cobre tanto a colocação quanto a retirada do implante?
Sim. A cobertura obrigatória inclui a inserção, manutenção e retirada do implante contraceptivo quando indicado pelo médico.

Existe limite de idade para ter acesso ao implante pelo plano de saúde?
Não há limite específico de idade definido pela ANS. O que vale é a indicação médica e a necessidade clínica da paciente.

O que fazer se a operadora negar o procedimento?
Caso a operadora negue o direito ao implante contraceptivo hormonal, a paciente pode registrar reclamação na própria operadora, na ANS ou buscar apoio de empresas especializadas, como a Acads, que auxiliam no processo.

O plano de saúde cobre todos os tipos de implante anticoncepcional?
Não. A obrigatoriedade prevista no novo rol ANS contraceptivo se refere especificamente ao implante contraceptivo hormonal aprovado pela agência. Outros tipos de implantes ou métodos diferentes podem não estar incluídos e precisam ser verificados diretamente com a operadora.

Preciso pagar coparticipação para colocar o implante pelo convênio?
Depende do contrato. Em muitos casos, o procedimento é totalmente coberto, sem custo adicional. Porém, em planos com coparticipação, pode haver cobrança referente à consulta ou ao ato médico. O dispositivo em si e o procedimento de inserção devem estar incluídos na cobertura obrigatória.

Quanto tempo demora para a operadora autorizar o implante contraceptivo?
O prazo pode variar conforme cada operadora, mas em geral a ANS estabelece que as autorizações para procedimentos devem ser respondidas em até 21 dias úteis. Algumas operadoras liberam antes, especialmente quando já há indicação médica clara.

⚠️ Importante: Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui uma análise individualizada. A Acads atua como consultora especializada, ajudando você a encontrar o plano de saúde mais adequado ao seu perfil, região e orçamento — sempre de acordo com as normas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Se informe e conte com a Acads

A decisão da ANS de incluir o implante contraceptivo no rol de coberturas obrigatórias representa um avanço importante na saúde suplementar brasileira.

Para os pacientes, significa acesso facilitado a um método moderno, eficaz e de longa duração, sem custos elevados. Para as operadoras, exige adaptações, mas pode trazer benefícios em sustentabilidade no futuro.

Nesse cenário, contar com parceiros como a Acads faz toda a diferença para garantir que os direitos sejam respeitados e que cada beneficiário consiga usufruir plenamente das mudanças estabelecidas.

Quer saber se o seu plano cobre o implante contraceptivo? A Acads ajuda você a entender seus direitos e evitar negativas injustas. Converse agora com nossos consultores e tenha clareza sobre como garantir esse benefício.

✍️ Este conteúdo foi revisado por Estefânia Portomeo, sócia-diretora da Acads e profissional com mais de 25 anos de experiência em consultoria de planos de saúde.

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